Acabo de ler no blog da dançarina Asharah, que está surgindo no Tribal uma certa tendencia de voltar as origens da dança do ventre mais modernas, o estilo que entre as tribalfusiondancers é conhecido como cabaret...
aquelas músicas que todas nós que passamos pelo purpurinado caminho da bellydance sabemos de cor, aqueles solos de accordeon, ou de derbak, aqueles passos e movimentos drámáticos e emocionais que traduzem tão bem o espírito desses sons...
Eu particularmente curto muito, e confesso que as vezes quando meu itunes está no shuffle e subitamente começa a tocar um Batwannis Beek, interpretado pela Warda, meu coração bate mais forte e uma vontade de dançar toma conta do meu ser!! hehehe
Independentemente de isso ser tendência ou não, eu fico feliz em perceber que não sou só eu do mundo tribal que ainda pulsa no tradicional...
Com vocês Zoe Jakes no after party do Tribal Fest:
terça-feira, 18 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Esse fim de semana eu dancei na Virada Cultural aqui de São Paulo. Esse é um evento muito legal que a prefeitura organiza. Durante praticamente todo o fim de semana, e principalmente na virada do sábado para o domingo, ocorrem milhares de apresentações de bandas, orquestras, artistas circenses, DJs e todas as formas de manifestação culturais presentes não só em São Paulo, como internacionalmente também... Praticamente tudo de graça e com metro funcionando 24hr durante a virada.
É um evento que eu já participo faz três anos, e acho sensacional, ver as pessoas na rua, no metro arrumadas pra balada, de todas as tribos, com sorriso no rosto e vontade de curtir por uma noite o centro da cidade. Limpo, seguro (pra o que se pode esperar de um evento daquele tamanho), com várias fachadas restauradas, parque da luz poeticamente ilumindado. Dá um orgulho ser paulista nesses momentos.. hehehehhee
Nessa edição, eu tive a incrível oportunidade de dançar nesse evento que como vocês podem perceber eu pago um pau! A convite do Dj e organizador da Voodoohop, Thomas Halferlach, tive a honra de dançar algumas músicas no palco Sacada da Virada, na Tracker Tower, bem ali na São João com a Don José de Barros.
Foi minha primeira vez dançando pra tanta gente e pra um público tão heterogêneo. Não posso dizer que não estava um pouco apreensiva em relação à minha recepção, mas foi melhor do que eu esperava... Foi incrível!! :D
De repente, todo mundo parou de dançar e ficou assistindo com uma cara que tava muito parecida com a minha a primeira vez que vi uma apresentação de Tribal na vida... A música foi escolhida praticamente na hora por que não tive tempo de conversar com o Thomas durante esses dias por que ele estava correndo com as projecões que pegavam o prédio todo... Então selecionei umas músicas no pen drive e ele lá na hora ouviu e escolheu uma delas...
Foi mágico ouvira música que eu escolhi ressoar super alto no Largo do Paissandu, com aquela iluminação amarelada, sendo naquele momento aquela figura mística de uma urban bellydancer para no minímo umas mil pessoas...
Não fiquei nervosa, acho que sabia que não podia dar vazão a esse tipo de emoção dentro de mim naquele momento pra que permanecesse centrada e com aquele tiquinho necessário fora da dança, observando...
Os vídeos ficaram lindos... Graças ao Rafa, que sempre me acompanha e já está se acostumando a ser holding de dançarina (nas palavras amáveis dele).. No fundo eu sei que ele fica quase tão feliz quanto eu! ;)
Bom... Chega de blábláblá!! Queria muito dividir com as leitoras e leitores desse blog esse momento tão especial pra mim!
Abaixo está um dos vídeos... Que na hora que passei pro orkut ficaram escuros!! Grrrrrr... Vou fazer o upload pro Vimeo e ver se fica melhor, aí posto de novo... Mas quem tiver afim de dar uma olhadinha, segue a primeira música que dancei.
:D
lálálálá
terça-feira, 11 de maio de 2010
Dançarina ou bailarina?
Esse é um tema que surge toda vez que quero me referir a mim ou a qualquer outra pessoa que dance. Já ouvi de muita amiga de dança que o certo é BAILARINAAAA, que dançarina se refere a quem dança mas também faz outras coisitas más com o corpo, e toda vez que esse assunto vem à tona, o meu aspecto rebelde e questionador vem a tona, e aproveitando que criei esse espaço pra expor minhas idéias e caminhos dentro da dança e afins, queria explorar o tema.
As bellydancers americanas referem-se a si mesmas como bellydancers, ou algumas vezes apenas dancers e não como ballerinas. Então por que aqui é diferente? Toda vez que eu ouço a palavra bailarina, na minha cabeça automaticamente vem a idéia de Ballet, mas isso é a minha impressão, já que no dicionário:
bailarina
bai.la.ri.na
sf (bailar+ina) Mulher que dança por profissão; dançarina.
dançarina
dan.ça.ri.na
sf (dançar+ina) 1 Mulher que dança por ofício; bailarina.
As duas são a mesma coisa!
Pra mim é mais sonoro dizer que eu sou uma dançarina; ter a palavra DANÇA na denominação de uma das minhas atividades me deixa muito feliz! :) Mas devido a essa regra que eu constantemente me deparo ao conversar com outras profissionais da dança, algumas vezes me vejo sem graça de me auto referir como dançarina, pra cumprir o protocolo... =/
Na verdade, acho que toda vez que o assunto surge, acabo dizendo: Ah, eu sou dancarina ou bailarina, acho que não tem diferença! Mas muitas vezes tenho como resposta: O certo é bailarina, dançarina é de cabaret... E eu fico com aquela sensação de contrariada...
Eu acho que essa história é um daqueles casos de uma coisa que vai sendo passada pra frente de pessoa pra pessoa, sem questionar muito se isso faz sentido ou não. De alguém que falou que era dancarina uma vez e teve a frase pronta com resposta: Dançarina é de cabaret (ou outra similar) e aí, pelo sim pelo não, preferiu não discutir com a sabedoria popular e não apenas passar a referir-se como bailarina e também dar a resposta padrão quando alguém usa a "horrível" palavra dançarina.
Gostaria de saber a opinião de quem lê esse blog sobre esse assunto. E gostaria muito, mas muito mesmo, que esse paradigma se quebrasse, caso ele não seja baseado em nada muito concreto...
Sobre o tema, a Luana Melo também expõe sua opinião em seu ótimo blog. :)
As bellydancers americanas referem-se a si mesmas como bellydancers, ou algumas vezes apenas dancers e não como ballerinas. Então por que aqui é diferente? Toda vez que eu ouço a palavra bailarina, na minha cabeça automaticamente vem a idéia de Ballet, mas isso é a minha impressão, já que no dicionário:
bailarina
bai.la.ri.na
sf (bailar+ina) Mulher que dança por profissão; dançarina.
dançarina
dan.ça.ri.na
sf (dançar+ina) 1 Mulher que dança por ofício; bailarina.
As duas são a mesma coisa!
Pra mim é mais sonoro dizer que eu sou uma dançarina; ter a palavra DANÇA na denominação de uma das minhas atividades me deixa muito feliz! :) Mas devido a essa regra que eu constantemente me deparo ao conversar com outras profissionais da dança, algumas vezes me vejo sem graça de me auto referir como dançarina, pra cumprir o protocolo... =/
Na verdade, acho que toda vez que o assunto surge, acabo dizendo: Ah, eu sou dancarina ou bailarina, acho que não tem diferença! Mas muitas vezes tenho como resposta: O certo é bailarina, dançarina é de cabaret... E eu fico com aquela sensação de contrariada...
Eu acho que essa história é um daqueles casos de uma coisa que vai sendo passada pra frente de pessoa pra pessoa, sem questionar muito se isso faz sentido ou não. De alguém que falou que era dancarina uma vez e teve a frase pronta com resposta: Dançarina é de cabaret (ou outra similar) e aí, pelo sim pelo não, preferiu não discutir com a sabedoria popular e não apenas passar a referir-se como bailarina e também dar a resposta padrão quando alguém usa a "horrível" palavra dançarina.
Gostaria de saber a opinião de quem lê esse blog sobre esse assunto. E gostaria muito, mas muito mesmo, que esse paradigma se quebrasse, caso ele não seja baseado em nada muito concreto...
Sobre o tema, a Luana Melo também expõe sua opinião em seu ótimo blog. :)
Acabo de descobrir o blog de mais uma grande dançarina que eu admiro muito e que é para mim uma grande fonte de estímulos, que é a Samantha Emanuel. Ela foge ao padrão das dançarinas que começaram a dançar no berço, e sua evolução ao longo do tempo é super perceptível. É incrível como sua dança evoluiu, não apenas tecnicamente, mas também como ela foi se descobrindo na dança, colocando cada vez mais sua personalidade e hoje em dia, eu a considero uma daquelas bellydancers que possui um estilo próprio e inconfundível.
Isso é um grande estímulo pra mim, e acredito que seja também para todas aquelas que tem sede por evolução, mas às vezes pensam que seria mais fácil nascer de novo pra um dia chegar naquele nível de perfeição que queremos atingir...
Eu acho que ela está caminhando a passos largos rumo à sua própria perfeição, mostrando que não é realmente necessário ter nascido dançando pra que nossa dança fale cada vez mais alto e melhor...
O blog é muito bom, não exclusivamente sobre dança, o que permite a nós, mesmo daqui de longe, conhecermos um pouco melhor quem ela é além disso criar essas conexões virtuais que , na minha opinião, é como se fosse um conector de almas ... Enjoy ;)
Isso é um grande estímulo pra mim, e acredito que seja também para todas aquelas que tem sede por evolução, mas às vezes pensam que seria mais fácil nascer de novo pra um dia chegar naquele nível de perfeição que queremos atingir...
Eu acho que ela está caminhando a passos largos rumo à sua própria perfeição, mostrando que não é realmente necessário ter nascido dançando pra que nossa dança fale cada vez mais alto e melhor...
O blog é muito bom, não exclusivamente sobre dança, o que permite a nós, mesmo daqui de longe, conhecermos um pouco melhor quem ela é além disso criar essas conexões virtuais que , na minha opinião, é como se fosse um conector de almas ... Enjoy ;)
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Grupo de estudos sobre ATS
Para aquelas que estão em São Paulo e se interessam pelo estilo American Tribal Style, uma das bases do Tribal Fusion, tenho o prazer de informar que o grupo de estudos sobre o estilo já começou. Os encontros são semanais, toda segunda-feira as 9:00 da manhã.
Estamos estudando os lendários vídeos instrucionais do Fat Chance Belly Dance, e também os da Kajira Djoumahna e da Gypsy Caravan.
Além dos vídeos, estudamos a Tribal Bible de autoria da Kajira Djoumahna e pretendemos estudar outros textos importantes para o estilo.
Os encontros são gratuitos e para participar basta ter algum conhecimento prévio de dança do ventre, ATS ou Tribal Fusion e vontade de estudar e aprender!
Entrem em contato caso tenham interesse! :D
Novidades desses últimos tempos... Assisti o vídeo American Bellydancer que conta a história do projeto Bellydance Superstars bem do comecinho, as primeiras apresentações, os desafios, enfim, como começou essa idéia que hoje em dia dá tão certo, reunindo grandes dançarinas da dança do ventre. Vale muito a pena assistir, e ver a Rachel Brice inserida entre as outras dançarinas, abrindo as portas pro Tribal Fusion.
Estou assistindo e estudando os vídeos de shows das Superstars e comecei pelo Bellydance Superstars Live in Paris at the Folies Bergere (2005). De 2005, mas já dá pra perceber uma grande mudança no nível de sofisticação dos shows, figurinos! No tribal, percebe-se a influencia do ATS de forma bem intensa nos figurinos e coreografias (Rachel Brice é a coreografa de Tribal). Também recomendo.
Mais novidades? Irei dançar na Virada Cultural esse fim de semana. Mais uma vez junto com o Voodoohop Crew, me apresento no palco da São João, entre 4 e 5 da manhã! Estou muito feliz por participar de um evento tão grande e voltado à cultura como esse!
Também irei dançar no Festival Ritmos do Oriente, que ocorrerá no fim de semana após o da Virada, ou seja, não esse, o outro.
Ah... Mais uma grande recomendação: o filme Harem Suare, um belo filme de produção conjunta da Itália, França e Turquia, que conta a história do último harém que existiu... Meio dramalhão pro meu gosto, mas com uma fotografia linda, figurinos lindos e inspiradores e algumas passagens com grandes ensinamentos... Recomendo demais! :D
Estou assistindo e estudando os vídeos de shows das Superstars e comecei pelo Bellydance Superstars Live in Paris at the Folies Bergere (2005). De 2005, mas já dá pra perceber uma grande mudança no nível de sofisticação dos shows, figurinos! No tribal, percebe-se a influencia do ATS de forma bem intensa nos figurinos e coreografias (Rachel Brice é a coreografa de Tribal). Também recomendo.
Mais novidades? Irei dançar na Virada Cultural esse fim de semana. Mais uma vez junto com o Voodoohop Crew, me apresento no palco da São João, entre 4 e 5 da manhã! Estou muito feliz por participar de um evento tão grande e voltado à cultura como esse!
Também irei dançar no Festival Ritmos do Oriente, que ocorrerá no fim de semana após o da Virada, ou seja, não esse, o outro.
Ah... Mais uma grande recomendação: o filme Harem Suare, um belo filme de produção conjunta da Itália, França e Turquia, que conta a história do último harém que existiu... Meio dramalhão pro meu gosto, mas com uma fotografia linda, figurinos lindos e inspiradores e algumas passagens com grandes ensinamentos... Recomendo demais! :D
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