Por mais estranho que pareça, a auto-perspectiva que temos na gravação é totalmente diferente da que temos a praticarmos na frente do espelho, por isso diria que tais práticas podem ser complementares e por que não, conjuntas!
Na primeira vez que você se analisar no vídeo, provavelmente rolará um sentimento de auto-vergonha gigantesco... realmente não é legal ter uma noção tão clara daquilo que ainda não está bom... Mas passada a quebra de ego inicial, ganhamos uma ferramenta poderosa de auto correção, e tal poder pode ser observado já no seu primeiro treino com a câmera... É como se a consciência trouxesse luz automática sobre o que pode ser feito diferente...
Pra quem treina com vídeo então, eu diria que é indispensável!
Isso não significa que aulas ou workshops regulares não sejam fundamentais na evolução de qualquer dançarina, até por que, é sempre bom ter um feed back de alguém que também dança, e muitas vezes está a mais tempo na jornada, além de reciclarmos nossos conhecimentos e fazermos a energia fluir... Mas mais uma vez, tais práticas se complementam.
Pra dar peso a tal forma de estudo, a própria Rachel Brice, no link que ela recomenda em seu DVD Serpentine, recomenda não apenas gravar a prática, como também determinar seus objetivos baseados nessa gravação. Aliás, estou devendo meu review sobre esse DVD. Pra quem ainda não viu, a Mariana Quadros já fez o dela no blog dela, mas é sempre legal ter mais de uma perspectiva, ainda mais sobre um DVD fantástico como esse!
E você, amiga leitora dançarina, já experimentou? Conte-nos suas experiências com essa técnica de auto-aprendizado e aperfeiçoamento!
Eu não consigo treinar se não tiver um espelho na minha frente. Treinar em casa é um sufoco, sinto uma falta danada da minha sala de dança toda espelhada!
ResponderExcluirPassei a experimentar gravar minhas coreografias quando estão prontas, para ver se está apresentável. Realmente, é possível identificar um monte de erros, e a dança não aparenta tão graciosa quanto na prática, rs.
Eu reparei, por exemplo, que eu tinha o costume de ficar com a boca aberta para respirar, e que o movimento de um dos meus braços era bem melhor do que o outro.
Mas, por incrível que pareça, na hora de apresentar aqueles movimentos que pareciam meio travados sai lindo e maravilhosamente bem. Sei lá, acho que o meu nervosismo coopera para que a circulação do sangue aumente e os movimentos se tornam mais fáceis.